segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Vaga-lume




Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.
Este fugia rápido da feroz predadora, e a serpente não desistia.
Primeiro dia, ela o seguia.
Segundo dia, ela o seguia...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e falou à serpente:
_Posso te fazer três perguntas?
_Não estou acostumada a dar este precedente a ninguém, porém, como vou te devorar, contestou a serpente.
_Pertenço a tua cadeia alimentícia? Perguntou o vaga-lume.
_Não. Respondeu a serpente.
_Eu te fiz algum mal? Diz o vaga-lume.
_Não tornou a responder a serpente.
_Então por que queres acabar comigo?
_Por que não suporto ver-te brilhar.

Conclusões



Muitas vezes nos envolvemos em situações nas quais nos perguntamos: “_Por que isso me acontece se não fiz nada de mal, nem causei dano a ninguém?”
Certamente a resposta seria: “_Porque não suporto ver-te brilhar...!”
Quando isso acontecer, não deixe diminuir seu brilho.
Continue sendo você mesmo, segue fazendo o melhor!
Não permita que te lastimem, nem que te retardem.
Segue brilhando e não poderão tocar-te... porque tua luz continuará intacta.
Tua essência permanecerá, aconteça o que acontecer...
Seja sempre autêntico, embora tua luz incomode os predadores.

Autor: Desconhecido

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A RAPOSA E O LENHADOR

Um Lenhador acordava todos os dias as 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga. Tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias, o lenhador, que era viúvo, ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Sistematicamente os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e portanto não era confiável, quando sentisse fome comeria a criança.O lenhador dizia que isso era bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. 



Os vizinhos insistiam:
_ Lenhador abra os olhos!
_A raposa vai comer o seu filho.
_Quando ela sentir fome vai devorar o seu filho!
Um dia, o lenhador exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
Desesperado, entrou correu no quarto.

Encontrou o seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço, uma enorme cobra morta, o lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.








Moral da história:


Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não deixe influenciar. Quantas amizades já foram desfeitas, lares destruídos, quantos mal entendidos, tudo por causa da influência e do julgamento de outras pessoas. Por isso, nunca tome decisões precipitadas. Nada melhor que o diálogo , ainda que você encontre a "raposa" com a boca cheia de sangue ...

Autor: Desconhecido.